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Cordel-->MINHA ALMA MATUTA FOI GERADA NAS ENTRANHAS DO VENTRE -- 04/01/2019 - 16:31 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mesmo não sendo nato sertanejo
Amassei barros pra fazer tijolo;
Briguei por resto da massa do bolo,
Dividindo até mesmo o sobejo.
Comprava-se cigarro no varejo.
Palmatória ensinava-nos lição.
Mas até mesmo um simples carão,
Doía mais do que uma palmada.
Minha alma matuta foi gerada
Nas entranhas do ventre do sertão.

Estudei à luz de vela e lamparina.
Uniforme escolar obrigatório,
E não tinha merenda ou refeitório.
Muito menos havia uma cantina.
Não se tinha maionese, margarina.
E de trigo só se conhecia pão.
Rapadura, arroz, muito feijão
Era nossa comida mais sagrada.
Minha alma matuta foi gerada
Nas entranhas do ventre do sertão.

Mote: Valdir Teles e João Paraibano
Glosa: Henrique César Pinheiro

FORTALEZA, JANEIRO/2019
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