Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
Parménides em Cordel
Nosso sábio pensador
Em Eleia foi nascido
Poeta, também Filósofo,
Pelo mundo conhecido
Mestre do conhecimento
Além d’esperto, sabido!
Dizem os pesquisadores
Que fundou a ontologia
Pré-socrático importante
Escreveu em poesia
Uma tese genial,
De muita sabedoria.
É possível que ele seja
Criador da metafisica
Jeito novo de pensar
Algo para além da física
Afirmando que o Ser é,
Sem ser essência mística.
A teoria de Parmênides
Encontra-se num poema
De autoria pessoal
Cuja verdade é o tema,
Onde a deusa fala tudo
Sem fazer nenhum dilema.
De grande força poética
O poema tem duas via,
Uma via da verdade
Descrita com maestria
A outra da opinião,
Mas cheia de poesia.
Há uma via obscura
No caso é a terceira.
Já que são vias possíveis:
A segunda e a primeira.
Das coisas enquanto são
Isto não é brincadeira.
Diz a deusa ao pensador
Preste bastante atenção
Quando você for falar
Fale das coisas que são
Tenha bastante cautela
Faça com muita razão.
Não entre em contradição
Veja o que vou lhe dizer,
Pela via da verdade
Nós chegaremos ao Ser
Visto que todo Ser é
Não vá me contradizer.
Pois a via da verdade
É via das coisas que são:
É do Ser enquanto Ser,
Mas tem a via do não,
Da opinião dos mortais,
Que é pura contradição.
O ente não foi nem será
Visto não poder mudar
Assim diz o pensador
Homem muito singular
Que na busca da verdade
Nega o saber popular.
Usando o raciocínio
Diz-nos este pensador
Na sua investigação,
Pois era pesquisador
Daqueles entes que são
Por ser questionador.
Parmênides diz: o Ser é,
Não pode deixar de Ser
É também indivisível
A razão vem nos dizer,
Pois além dele ser Uno
Não vai mutação sofrer.
Não é possível falar
Daquele ente que não seja
Não conheço o que não é
Ora, pois, agora veja,
O que não tem existência
Não é nem tampouco enseja.
O Ser é nos diz Parmênides
Visível ao pensamento
Imperecível também,
De real entendimento
Que pode ser demonstrado
Pelo poder do argumento.
O pensador de Eleia
Diz ser o Ser imutável.
Eterno, imperecível.
Ser mudar é inviável,
Pois pertence aos sentidos
Diz este sábio notável.
Foi o primeiro a dizer:
Sensível não é real.
A aparência é um engano.
Não é verdade afinal.
Não é verdadeiramente;
É seu não Ser como tal.
Os sentidos nos enganam
Porque não são confiáveis
Para quem quer conhecer
Tem os caminhos viáveis
Pelo pensamento puro
Entes são Seres notáveis.
É que o pensamento puro
Afasta o sensorial
Opera com argumentos
E com a lógica afinal.
O Ser é – não Ser não é,
Pois o Ser é racional.
Não Ser, este não existe,
E não pode ser pensado
Tãopouco pode ser dito
Não pode ser avistado
Porque não Ser inexiste
Dele nada é falado.
Pensamento verdadeiro
Exige a identidade
Sem haver transformação.
Disse a deusa verdade,
Pois a não contradição
É pura realidade.
O Ser não pode acabar
Não tem começo nem fim
O Ser é por si eterno,
O pensador diz assim.
Se mudasse, não seria,
Pensar já está em mim.
O que afirmava Parmênides
Era a grande diferença
Entre perceber e Ser
Fugindo sempre da crença
Assim nos diz com razão
Porque Ser é ser presença.
Pensar e Ser são o mesmo
Foi uma grande sacada
Esta forma de dizer
Que Ser é coisa pensada
Porque pensamos o Ser:
Já não Ser, não é nada.
O que se deve pensar
É razão do pensamento
E deve ser plenamente
Sem caber um complemento
O Ser é o seu agora
Sem haver o movimento.
Crítico da mobilidade
E da crença dos mortais,
Dualidade também,
Vir a ser e tudo o mais.
Mortais tomam o não Ser
Por coisas muito reais.
A via da opinião
Vê somente a aparência
Toma não Ser pelo Ser
Visto não ter consciência.
A linguagem diz o que é.
Pois da razão tem ciência.
A opinião é a via
Do saber sensorial
Não é puro pensamento,
Nem é saber como tal
Apenas experiência
Saber de qualquer mortal.
O saber senso comum
Não faz uso da razão
Sendo saber popular,
Com base na sensação
Não reflete e não medita
Mas crê na informação.
Para nosso pensador
O Ser é o positivo
Por dizer aquilo que é
O não Ser é negativo
Por ser um nada de Ser.
Não é justificativo.
Agora vou terminar,
De rimar sobre o Ser,
Sobre as coisas que são,
Mas é oportuno dizer:
Que esta forma de pensar
É difícil de entender.
Ô meus queridos leitores
Vou terminar o Cordel
Sobre o sábio pensador
Que também foi menestrel
Disse o Ser em poesia,
Fazendo bem seu papel.
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