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Cordel-->AINDA ESTOU AQUI -- 01/04/2025 - 09:55 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ainda estou aqui

Lutando por minha vida

Onde falta segurança,

Nas prateleiras comida.

Como medo de ser morto

Por uma bala perdida

 

Ainda estou aqui

Cercado por traficantes

Protegidos por sistema

Que prende os ambulantes

Ou qualquer pessoa descente

Só por ser manifestante

 

Ainda estou aqui

Vendo meu povo morrer

Em filas de hospitais

Por ter votado no PT,

Depois da transposição

Não ter água para beber

 

Ainda estou aqui

Onde criança vai pra escola

Para alguns professores

Ensinarem-lhes ser boiola

Não respeitar tradições

Ser chamada de corola

 

Ainda estou aqui

E não posso ser cidadão

Pois só tem valor quem é

Bandido, corrupto, ladrão

Tudo isso defendido

Por ator de televisão

 

Ainda estou aqui

Onde que mata, sequestra

Tem filme em homenagem

Com direito a boa orquestra

E dinheiro da Rouanet

Para ator que se adestra

 

Aqui estou aqui

Apesar dos comunistas

Que da terra fazem inferno

Como todos os castristas

Também matam religiosos

Iguais aos piores nazistas

 

Ainda estou aqui

Sem poder sair às ruas

Com medo destes bandidos

Que só fazem falcatruas

Sem poder comer um ovo

De jabuti, cacatua

 

Ainda estou aqui

Com toda atrocidade

Cometida pela esquerda

Que só pratica maldade

Plantando suas intrigadas

Faltando com a verdade

 

Ainda estou aqui

Num escuro horizonte

Por trás de Montenegros

Sem quase água na fonte

À espera de um milagre

Que novos rumos aponte

 

Ainda estou aqui

Sem ter um só apanágio

Mas pra usar a internet

Paga-se à facção pedágio

Ou vai a um cemitério

Fazer um longo estágio

 

Ainda estou aqui

Mesmo vendo este povo

Comendo resto de peixe

Pois não pode comprar ovo

Mas mesmo assim continua

A votar no PT de novo

 

Ainda estou aqui

Com o marido da Janja

E ninguém poder comprar

Uma única laranja

E de carcaça de peixe

Ter que fazer uma canja

 

Ainda estou aqui

Com as Torres corroídas

Esperando que Torres sejam

Sepultadas, esquecidas

E que o nossa Nação

Deixe de ser adormecida

 

FORTALEZA, ABRIL/2025

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO

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