Sou o hóspede do delengo
Cartógrafo do espionário
Sou a cria do matrengo
Sumatrano e deficitário
No lucinério espurgalista
Trébado poder equilibrista
Divulgo a natura do herbário.
Ente decadente e demente
Um turgo aferido no bagulho
Renegado como esbribulista
Um ninácromo do entulho
Juramentado do anacronismo
Feito uma besta do fascismo
Metido a ímpio no embrulho.
Data venioso em seu parecer
Um cartaginés espurgalista
Espriculoso sem saber porque
Copiscultista e grande purista
Pergaminhoso biltre da cidade
Curti o couro liso da verdade
No crédito da mentira realista.
Fiel na sua doutrina sediciosa
Reza no vetra do escapulário
Entre mitra e reza profanosa
Imita o tragicômico perdulário
Enfronhando-se no dilipotente
No meio tribal do pós-demente
Recebe o premio profanário.
Os sacros carcomanos ardilosos
Ensinam o vivário do oriente
Socrípetas dos pontos porosos
Imputa o prisma estupefaciente
Nas bulas vestuais mistificadas
Encontram as putras decantadas
No ritual anômalo da serpente.
Cabeças ovaladas se curvam
Diante dos fluídos vedos bascos
Narinas endeusadas se turvam
Engarrafadas em pequenos frascos
Aprisionadas em tempos ânforais
Soliditadas em trasgestos piromais
Confinando o cerebral em tascos.
Após as púnicas fases helenais
Pungam-se no éfiro indecente
Traindo as crispas das vestais
Hedionda falena na vertente
Da cor do tricogaster macho
Enfrenta o pussilamene cacho
Da infeliz Malena decadente.