Dotô Rubêno Marcelo, Agora quando o Dotô véi foi ponhá isto, êle leu práíeu teu escrivinhamento tão bunito. Lembro da tua santa mâe. sitú és fio dela, aceite DESSE PRETO VÉI UM GRANDE ABRAÇO.
DISPOI QUI O dOTÕ VÉIO DISCANSÁ, já quitú num qué entrá na fila, vô ti arrespondê em separado.
Limêrinha
A cada instate na usina,
Armenta minha aligria,
Cheio de gorofobia,
Tocando sua buzina.
Chegô Almí, gente fina,
Que é da silva e é fío,
Fazendo seu disafío,
Em sextilha bem fazida,
Vai se arrependê na vida
Morrendo inrriba do trío.
Mas na fila vai ficá
Na tecêra pusição,
O prêto véio é o cão
Na hora de pelejá.
Eu vô logo apruveitá,
Este rasto de tropel,
E cunvido Zé Kappel
Cum o seu nome alemão,
Aprepara suas mão
Pumode o sarapatel..
Antônho albino, vem cá,
Passe cuspe e se apresente,
Espero quitú aguente
Cum preto véi bataiá.
Num sei adonde tu tá,
Mais cá eu tô tisperando
Aproveito i vô chamando
O mestre elpídio tolêdo,
Qui dêxe di lado o mêdo
I vênha se apresentado.
Manzzanbani venhá cá,
Num se faça de rogado,
E venha bem apreparadó
Si num quizé apanhá.
Minha viólinha jatá
Quiném eu, aguniada
Modé entrá nessa parada,
Contra os mió do Brazí,
É uma guerra sem fuzí,
Mais quivái ficá alembrebada.
Agora chamo o da vêiz,
O Jozé Marqui de soiza,
Quêle seje bom na coiza
Cuma um poeta francêiz.
E vo chamar prá vocêis
A Maria Graça Armêida,
Junto dela o Véi nem pêida
Fica iguá um apóstulo,
Respêito é bom, i eu gostulo,
Assim mi insinô D. Enêida.
Luiz Gustavo Parrêras,
Qui também é de Morais,
Qui nome tem té di mais,
Num sei si inscreve Bestêra,
Ô si é pueta de premêra,
Mais nós vái adiscubrí
Quando ele chegá aquí
Fazendo seu Rapapé,
Mas eu tô butando Fé
Qui cante quá bentivi.
Tem O Diógenes Perêra
Qui é também Araújo
É um velho caramújo
Qui só véve na carrêra.
É pueta de Primêra,
Escrevinha cum amô
É um “véio Trovador”
Qui nos fôro di espanhó
Iscrivinha sem tê dó,
I é um bom rimadô.
O coitado do Dotô, Chegô mode Armuçá, i ieu cuchichei tando nas urêia dêle, qui êle num arresistiu, i vêio fazê esta prosopopança.