Usina de Letras
Usina de Letras
75 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63022 )
Cartas ( 21348)
Contos (13298)
Cordel (10353)
Crônicas (22573)
Discursos (3246)
Ensaios - (10602)
Erótico (13586)
Frases (51452)
Humor (20160)
Infantil (5570)
Infanto Juvenil (4918)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1386)
Poesias (141208)
Redação (3354)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6336)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Anecildo., tua cabêça é quié confuza -- 24/04/2002 - 15:18 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Anecildo Tú é mêrmo Uma figura. Ei pidí mode fazê fila, mode dá chânce a todos de tentá.
Pidí também, que cada pueta pônhace só cinco istrofe, pulo mêrmo mutivo.

Peço aqui discurpa ao ALMÍ, qui a vêiz era dêle. Si num fõ organizado vai virá bagunça.


Anecildo, num quiria, i tu mi obriga,
A falá revelando o teu passado
Porém tu vem contando tudo errado,
Querêndo mi infezá, i puxá briga.
Mais baitôla só gosta é di intriga
É uma pena, mais é assim qui é
Eu num posso te dá o qui tu qué,
Mi adiscurpe tê te contrariado
Quando novo, e num tê ti enrabado
Quando andavas vistido de muié.

O teu Pai conheci, que bom amigo!
Ele contô-me um troço bem esquisito,
Que aos dez anos infincaste no rosquito
Uma cenôra qui te ia até o imbigo
O teu pai mi falô quiéra um castigo,
Tê um fío viado dêste Tamãe,
Qui carçava os sapato da “mamãe”
É andava assim, vistido de muié
Êle só num ti matô, por sua fé,
Na santa Mãe de Deus, a nossa Mãe.

Vim falá que traçô a minha néta,
Qui nunca ixéstiu, é só mintira,
I xirí num é fruta qui um qualira
Cuma tú, traformô em sua méta.
A fruta qui tú gosta é grossa e reta.
Também pode sê torta, ô tê trêis quina,
Esta istória que pega na vagina,
Da infêrmera, é só inrrolação
U infêrmero na certa é um negâo,
Qui te dêxa Chupá a “virgulina”

Este neto qui tu diz qui ti ajuda,
Com certeza é de ôtra procedença,
Cuma é qui um viado de nacença,
Dispuis de ficá hôme se trasmuda?
Se cazô, fêz a muié pidí ajuda,
Ao padre, ao vizim, ô ao padêro,
Pôis num ia passá o tempo intêro,
Cutucando o priquito cuma vela,
Os fíos qui tu criô era só dela,
I hoje o cânce distrói teu fugarêro.

Vorta pru fim da fila, ó malôquêro,
I fica lá nôvo esperando tua vez
Pruquê de léva pau tu já é freguêiz,
I num quero ti batê o mêiz intêro,
Dêxa entrá o véio pai-de-chiquêro,
Qui já tô esperando esse safado,
Qui é mitido a sabido, o disgramado
Mais eu võ arrebentálo com u jucá,
Qué mode ele aprender a arrêspeitá,
Este prêto, qui tanto tem imitado.


Pode se aproximá, bode véi, qui esse prêto Véi tem o foigo de sete gato.

Limêrinha do Tauá

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui