Pelo qui já tinha dizido
Naquela leva de verso
Qui êle tinha escrivido,
E dele eu num duvido,
Pois ele escrivinha bem,
I Eu sô falho também,
Sei qui possó sê vencido.
Si Assim fô acurrido,
Vai sê a primêra vêiz
Eu vô infrentá vocêis
Cuma sempre tem fazido.
Quebro tôdos na aruêra,
E dêxo cumê puêra
Chorando di arrepindido.
Oitava
Pode chamá meste Egído,
Qui eu já tô esperando
Minha pexêra amolado,
Prá barbiá êsse mitido,
Até qui o cabra é sabido,
Mais vai perdê a vantaje,
Êle só tem pabulaje,
Deve de tá iscundido.
Eu num vin do céu fugido,
Pruquê nunca estive lá,
Tô aqui, quié meu lugá,
Ná terra eu tenho vivído,
Num sô ninhum foragido
I corrutu também não,
Di nenhum santo intrujão.
Eu nem saí iscundido.
Este prêto véi, tem fôigo de sete gato.
Né pôca coisa não, minha gênte! É Limêrinha do Tauá