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Cordel-->é pra tú, Anecildo -- 25/04/2002 - 15:50 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Enezildo tua prugunta
É meia disbufarinada,
I ela tráiz dêntro, adjunta,
Uma ôtra disfaçada,
Mais tú tá é inganado,
Qué sabê siêu sô viado?
Nunca fui Mêu camarada.

Du mundo num truve nada,
Além do amô de Bela,
Tive a sorte abênçoada
Di morrê nos braço dela,
Pru mode dá minha fé
Nunca olhêi prôuta muié
Inquanto vivi cum Ela.

Tarvêz vóismicê num ature,
Quém aji assim cuma EU,,
I seus amô num perdure
Cuma perdurô o mêu
Vago a quarenta i quatro ano,
I nunca mudei meus plano,
Qui também num mude os seu.

Eu sô um hôme diferente,
Dêsses da modernidade,
Qui é ao amô é indiferênte,
Num sabe o qui é amizade,
Mais cum eu aconteceu
Tôdo qui era amigo mêu
Têve um amigo di verdade.

Os cabra quiném você,
Chêio de prosopopança,
Acha quui sê hômem é sê
Faladô de Fudelança,
Qui muitas vêiz nem faiz,
Pratica o sexo por traiz,
Ô intônce é só lambança.

Aos teus dois Fíos um abraço
Lembrança a tua muié,
O diabo já ti tem no laço,
Te leve quando pudé,
Leve junto a infermêra
Mode tu lambêrle as bêra
Na hora qui bem quizé.


Ô Negão infermêro, si fô o caso.

Ti cuida Anecildo, quiêsse prêto véio tem o fôigo de sete gato

Limêrinha do Tauá

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