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Cordel-->Geraldim si ofendêu sem mutivo -- 29/04/2002 - 22:57 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Geraldim tá ofindido,
Eu num sêi pruqui razão,
Dêle eu só falei o bem,
Inté cum adimiração
E num sei qui aconteceu
Qui êle mi arrespondeu
Cum quatro pedra na mão.

Tôda essa incrivinhaçâo
É tão difice di fazê
Pulo dotô êle incrivia
Do gêitim , iguá suncê,
Iêu mêrmo é qui num dêxa
O pobe do véi si quêxa,
Mais iêu num dêxo increvê.

O Dôtô é hõme culto,
Num fica abaxo di suncê,
Mais é du jeito quiêu falo
Qui peço prá êle escrevê,
E isto, seu discortêz
Né aula di portuguêis
Nêm inscrêvo prá suncê.

Você é Geraldo Lyra,
I qui isso têm di maiz??
Só di cumvesá cum ieu
Vai almentá teu cartaz
Purqui iêu sô Zélimêra
Qui suncê quêra ô num quêra,
I sõ amante da paz.

Sô um profeta capaz,
Purisso vô ti dizê,
Podi anóta num caderno
Prumodi num insquecê,
Num era parte du plâno,
Subi agora, qui im dois ano,
Frente a frente nóis si vê.


É meu amiguim Geraldo, suncê vai cunhicê o prêto véi, grandi i fêio qui num exéste. I modi incrêve persiza das mão i da bô vontade dos ôtro.

Êsse prêto véi têm o fôigo di sete gato

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