Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63228 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51747)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141307)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->SERÁ O BENEDITO ? -- 05/05/2002 - 02:50 (joão rodrigues barbosa filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ele crescendo é normal
Tem boa propulsão
O seu trabalho é profícuo
O faz sem badalação
Sua labuta engrandece
Com nove meses aparece
Resultado do serão

É rico sem ter dinheiro
Trabalha no claro e no escuro
Independente de horário
Trabalha em canto de muro
E não fica nada abravo
Com a lida no lavabo
Por isso é que vive duro

Uma coisa que detesta
E isso não é boato
Esse ele não suporta
E logo lhe corta o barato
Numa bonita lagoa
Rejeita até mulher boa
Se ela vier com chato


É um cara bem ordeiro
Mas atua até nas pregas
Não participa de rachas
Não gosta de coisas piegas
Ele é um bom sanfoneiro
Entra e sai o ano inteiro
Respeitando sempre as regras

Está sempre preocupado
Pensando em novo evento
Em que vai participar
Tem que se mostrar a contento
Ele é cara metido
Mas é de todo aguerrido
Quer sempre estar por dentro

E ainda tem outra coisa
Não gosta de passarelas
E não é que seja tímido
Anda até nas " cadelas "
Fica brabo, enrijecido
E é assim preferido
Pelas mulheres mais belas

Mas por vezes é modesto
E quase sempre escondido
Fica abaixo do cinto
Tem a vida de oprimido
Situação de embaraço
Sempre o deixa cabisbaixo
E de muito arrependido

Do trabalho é um fã
E se faz disso instrumento
Para isso é sempre forte
Trabalha como um jumento
Não é nada burocrático
Se o tema pra ele é temático
Ergue-se com o pensamento

E sua maior virtude
Que é seu maior apetrecho
É a sua honestidade
Que não serve para Afresco
Entra bem ali no meio
Carregando saco cheio
Mas na saída ta seco

Não entende de política
Mete-se em toda vereda
Não é nada radical
É motivo pra vinheta
Sem ser presidenciável
Elas o acham adorável
Mas vive sempre à esquerda

É ele muito educado
Mas às vezes se espanta
Só não gosta de manteiga
Aceita até uma Fanta
Isto não é uma loa
Quando vê um mulher boa
Ele logo se levanta

Outra coisa que detesta
E isso lhe trás inchaço
Coisa que muitos adoram
A ponto de ser palhaço
Não gosta de Caipora
E logo diz: estou fora
Pra quem quer puxar o saco

E para complementar
O que foi dito atrás
Ele gosta de atracar
Nem sempre no mesmo cais
Não despreza um bueiro
Mesmo sem ser traiçoeiro
Às vezes ataca por trás

Quem é ele, lhe pergunto ?
Será José ou Mané ?
Não mude logo de assunto
Você sabe bem quem é
Será que é um Salame ?
Ou é uma coisa infame ?
Pergunte pra Salomé
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui