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Cordel-->Glosando o poeta Almir. -- 09/05/2002 - 23:57 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Glosando o poeta Almir.



Décima glosada do poeta Almir.

01-Quem da Terra de Cabral
02-Traz o dom camoniano
03-Seja um fulano ou beltrano
04-Sem pretensão de imortal.
05-Sem barreira espacial
06-Para a obra sobranceira
07-Que desconhece fronteiras
08-E só traz contentamento
09-Com mais um descobrimento
10-Mostrando rimas parceiras.
--------------x------------------

Glosa – autor: Daniel Fiúza – 10/05/2002

Quem na terra de Cabral – 01
Gosta de escrever cordel
Como um luso menestrel
Se tem um dom especial
Fazendo uma rima legal
No verso que se destina
Murmúrio de serpentina
Nos sarais mais elegantes
Entre os moços galantes
Na sociedade mais fina.

Se é um poeta de primeira
Traz o dom camoniano – 02
Com o canto gregoriano
Passando tudo na peneira
Em décima pura e certeira
Alegres versos populares
Cantados em todos lugares
Narrando histórias reais
Sobre viagens colossais
E os feitos espetaculares

Até um poeta desconhecido
Com seu modo Franciscano
Seja um fulano ou beltrano -03
Por nós não será esquecido
Seu verso será reconhecido
Como um cordel de além mar
Para o povo todo aqui cantar
Saudando um poeta irmão
Que ta expondo o coração
No cordel que vai deixar.

Faz seu capítulo principal
Entrosa-se com brasileiro
Dá-se, se entrega inteiro.
Sem pretensão de imortal – 04
Seus meios servem o final
Justificando essa epopéia
Com pernas de centopéia
Navegando versos mil
Transmitindo para o Brasil
Sua vastíssima prosopéia.

Sua musa plena e colossal
Inspirando verso garboso
Bonito e mais misterioso
No lindo universo total
Sem barreira espacial -05
Se entregando a nostalgia
Sonha e rima com alegria
Transpondo o alto muro
Compondo para o futuro
Cordel no fado e fantasia.

Entre o Brasil e Portugal
Surgiram grandes poetas
Seguindo firmes nas metas
Fazendo trabalho pessoal
No entrosamento informal
Para a obra sobranceira -06
Na boa realidade altaneira
Dois povos na irmandade
Procurando a felicidade
Entre o verso e a bandeira.

Sendo em Portugal ou Brasil
O bom poeta faz seu verso
Sem nunca ter retrocesso
Dum povo bonito e varonil
Com o fado lusitano a mil
Nas belas poesias brasileiras
Que desconhece fronteiras -07
Unem-se na grande emoção
Fazendo essa grande união
Criando as amizades faceiras.

Em Portugal tem cordelistas
Tem cordelistas no Brasil
Olhando pra esse céu de anil
Quero enaltecer esses artistas
Seguindo todas essas pistas
Deixadas pelos ancestrais
Nos velhos tempos imemoriais
E só traz contentamento -08
Alegrando nosso momento
Com poemas lindos imortais.

Portugal com seu belo fado
E seu épico de grande jornada
Abriu caminho a pátria amada
Formou um povo determinado
Nos cordéis tudo foi contado
Nesse linguajar polularesco
Como num poema burlesco
Cantando o amor e o sofrimento
Com mais um descobrimento – 09
Trás pro coração um refresco.

Em décima nacionalistas.
O encontro do cordel e o fado
Fica o casamento declarado
Nesse dois países progressistas
Com seus poemas populistas
Enchem de amor as algibeiras
Nessas alegrias passageiras
Fazendo esse congraçamento
Trazendo para nós esse alento
Mostrando rimas parceiras. -10











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