Arrepiando o rebento,
Cordelista de mão cheia,
Em desafio não tomo peia
É na rima que sustento,
(Claro! que não se abusa.)
Respondo ao teu desafio
Caro Daniel Fiuza.
Trocador de dor trovada
Repente do de repente
Lanço verso e bofetada
Faço troça a toda gente.
È claro que está na beira
Da garrucha carregada
Da munição silabada
Que de versos faz caveira.
Embolador verdadeiro
Nem sempre eu desconverso
Posso não ser o primeiro
Mas em peleja eu confesso,
Sinto-me todo atraído
Se eu fizer verso no verso
Vais sair daqui ferido.
Primeiro a tal aranha
Mato a tal a chinelada.
O boi gordo lá no pasto
Esse chifrudo nefasto
Vai virar vaca atolada.
Macaco vai virar mico
Desses bichinho de circo
Se eu criar minha embolada.