Que venha o Ayra-on-01
Que ta a fim de cordelar
Diante do meu desafio
Então resolveu aceitar
Vejamos se vai em frente
Deixando a gente contente
Com mais um pra disputar.
Troca-se à trova por sova
No repente o pente sente
Lança o verso no vento
Num poetar diferente
Se vier de arma em punho
No seu poetar eu cunho
Até poema indecente.
Quando entro na guerra
Eu entro para ganhar
Eu dou a corda primeiro
Para depois triturar
Se vai se sentir atraído
Eu vou te deixar moído
Mas prometo não matar.
A aranha que eu falo
Não se mata a chinelada
Só se matar com carinho
Deixando ela bem amada
Essa aranha não aranha
Embora ela seja estranha
Com ela eu faço embolada.
Esse negócio de boi gordo
Confesso não entendo nada
Deixo esse tema pra você
To fora meu camarada
Venha brigar no cordel
Com seu amigo Daniel
Será enxerto de empada.