Usina de Letras
Usina de Letras
26 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63116 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22576)
Discursos (3248)
Ensaios - (10641)
Erótico (13588)
Frases (51578)
Humor (20166)
Infantil (5583)
Infanto Juvenil (4926)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141249)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6342)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->LENDA DAS ROSAS -- 29/05/2002 - 20:47 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
----- A Ti, minha lídima Amiga,
----- Se porventura não conheces já,
----- Dedico-Te, de João Linhares Barbosa,
----- Este poema cordeleado,
----- Um dos mais cantados
----- Do Fado Clássico em Portugal:

--------------- LENDA DAS ROSAS -----------------

----------- Na mesma campa nasceram
----------- Duas roseiras a par
----------- Conforme o vento as movia
----------- Iam-se as rosas beijar!

----------- Deu uma, rosas vermelhas,
----------- Desse vermelho que os sábios
----------- Dizem ser da cor dos lábios
----------- Onde o amor põe centelhas;
----------- Da outra, gentis parelhas
----------- De rosas brancas vieram,
----------- Só na cor diferentes eram,
----------- Nada mais as diferençou,
----------- A mesma seiva as criou,
----------- Na mesma campa nasceram.

----------- Relatam contos magoados
----------- Que aquele triste coval
----------- Fora leito nupcial
----------- De dois jovens namorados
----------- Que no amor contrariados
----------- Ali se foram finar
----------- Mas não deixaram de amar
----------- Lá no além todavia
----------- E por isso ali havia
----------- Duas roseiras a par.

----------- A lenda triste e singela
----------- Conta que as rosas brancas
----------- Eram as mãos puras, francas,
----------- Da desditosa donzela
----------- E ao querer beijar as mãos dela
----------- Como outrora o fazia
----------- A boca dele se abria
----------- Em rosas de rubra cor
----------- Oscilando de esplendor
----------- Conforme o vento as movia.

----------- Quando as crianças passavam
----------- Junto à linda sepultura
----------- Toda a gente afirma e jura
----------- Que as rosas brancas coravam,
----------- Que as vermelhas se fechavam
----------- Para ninguém lhes tocar
----------- Mas que alta noite ao luar
----------- Entre um séquito de goivos
----------- Tal qual os lábios dos noivos
----------- Iam-se as rosas beijar.

--- Exposto por

------------------ Torre da Guia -----------------
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui