Vesejamento da históra qui foi contada no capítlo XII do livro ecrivinhado por Orlando Tejo,Zélimêra, o Pueta do absurdo.
Históra qui si passô num bordé de Campina Grandi, Paraiba
Meu incontro cum Orladim Tejo.
Meu nome é Zélimêra,
Cantadô da fala mansa
Qui anda a pé i num cansa
I nunca fala bestêra,
Meu cacête é di aruêra,
Sou preto grande i dispôsto
Cantadô bom qui dá gôsto,
I quem num fô de primêra,
Num mi infrente, é bestêra
Pois vai Morrê di disgôsto.
Já era quaje sol pôsto
Quando a Campina cheguei,
Dêrne Pajeú caminhêi
Pruqui era do meu gôsto
I nunca tive o disgôsto
De andá de condução
Meu Padim Ciço Romão
Mi apotreje nas andanças
Nas minha prosopopança
Nas varêda do sertão.
Eu ia pru casarão
Azú, lá do miritrísso,
E era pumode isso
A minha caminhação
Eu tinha contratação
Com a dona do cabaré
Di cantá no seu bordé
Com o amigo Juão Gonçalve
Um cantado responsalve,
Cearense de Canindé.
No camim do cabaré
Incontrei Orlando Tejo
(Calango grande dos brejo)
Mas esse Tejo num é,
E Jornalista de fé,
Um bom inscrivinhadô
Sabido quiném dotô
Um Cabra qui gosta Deu
I foi Falando prá Ieu:
-Prêto Véi, prudonde andô?
Arrespostando Ieu falô:
Ieu vim lá do pajeú!
-Im qui transporte vêi tú?
Dinôvo êle pruguntô:
Ieu dixe; Ieu caminhô,
Tirei em duas sumana,
Foi um passêio bacana
Tava bom tôdos camim,
Vim oiando os passarim,
Chupando cajú i cana.
Adispois o preto véi conta o resto, da cantoria no bordé, do capuêra Agápio, malandro
Brigadô, que falava “Pirreps”, a da puta Zumira qui morrêu di emopitizi.
Aqi né otro não, é limêrinha do Tauá , preto quitêm o foigo di sete gato