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Cordel-->continuamento da históra da canturia no bordé di Campina -- 03/06/2002 - 08:46 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Continuamento da históra da canturia no bordé


Nóis foi tumá um café,
Mais nem cheguêmo a tumá,
Pruqui naquele lugá
Vimo uma coisa crué,
Pois a puliça de lá é
Di uma violênça prevessa,
Batia num hôme a bessa
Numa covardia sem nôme,
Cum pena daquele hôme
Nóis saiu dali dipressa.

Dexêmo as xicra chêia
I fumos prôto lugá
Prumode di cunversá
Sôbre aquela coisa fêia.
Os sordado metendo a pêia
Num infiliz indefêso,
Qui já tava quaje têso
Ali no mêio da rua,
Era uma cêna crua,
Tavam massacrando o prêso.

Cunvidei o Orlandim
Mode ir prá canturia
Qui nessa noite faria
Naquêle bordé, i enfim,
Mode ir torcê prumim
I num pudia fartá
Ele quiria iscuitá
As coisa quieu falasse
Tarvez inté qui gravasse,
Ia um gravadô buscá.

Quando cheguei no lugá
Marcado prá canturia
Cheguêi na hora i no dia,
Pois num gosto di falhá.
Mais a dona prurachá
Quieu num chegava a tempo
Arranjô um contratempo,
Contratô um safonêro,
Trianguêro i um zabunbêro,
Prumode dá um ixêmpro.

Ieu fiquei arretado
Cum quiela tinha fazido,
Pruqui Ieu tinha dizido
Qui no prazo aprazado,
No dia i hora marcado
Ieu havera di chegá,
Prá canturia cantá
Cum meu cumpadre Gonçalve
Qui deus minh’alma num salve
Si a palavra Ieu quebrá.

Fiquei muito arriliado,
Si ela num fôsse muié
Era capaiz di inté
Seu côco Ieu tê rebentado.
Fiz um istrupiço danado
Porém num pude dar jeito,
O safonêro era um sujeito
Muito bom i isforçado,
Tinha pegado i gastado
Metade do trato feito.

Adispois o preto véio quitêm o fôigo di sete gato conta mais.

Limêrinha do Tauá
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