E AGORA, JOSÉ? E AGORA GAROTINHO? E AGORA LULA LÁ?
(por Domingos Oliveira Medeiros)
A festa acabou, o governo acabando, a luz apagou, a noite esfriou, as eleições chegando, e agora, José? Candidatura na rua, você que é sem nome, que segue sozinho, no escuro do mato, montado à cavalo, fugindo a galope, sequer acredita, no que vão falando; que a serra é comprida, que nunca se chega, sem a voz do Fernando. E você segue a marcha, José! José, para onde? Para o mundo, vasto mundo, pois não te chamas Raimundo, nem Roseana Sarney. Aquela ex-candidata. Nem adianta contar. Com a beleza da Rita. Da Rita Camata. Mas vasto é teu coração, de menino, de garotinho, que bate forte como as pedras. Das pedras que não são poucas, das pedras que estão no caminho. Mas não te iludas um momento. Pois no caminho há muitas pedras; há por certo sofrimento. E tem água parada também. No rio, principalmente. Onde a doença habita, e já matou muita gente. O tal de “Aedes Aegypti”, trazendo a dengue de volta, para dentro dos jornais. São pedras no teu caminho, que já matou muita gente. Ainda que saibas de antemão. Que nesta ou em qualquer eleição. Toda ela é artimanha. E que este governo , por certo. Já está se acabando. Já vai quase terminando. Um governo já vencido. Tal qual o prazo de validade. Iguala remédio caduco. Que deixou o povo maluco. Remédio que não foi original. Bem mais caro e mais oneroso. Remédio que foi importado. Não havia similar. Nem deste governo que se vai. Embora bem desgastado. Que imitou receita estrangeira. Sem apresentar resultado. Seria bastante ser um genérico. Mais barato e tão bom quanto o original. Para fazer o bem, na economia e no social.
E o Brasil continua sendo o país do futuro. Mas o presente, com licença do poeta, é tão grande. Não nos afastemos dele. Não nos afastemos muito. Vamos de mãos dadas. Vamos mudar esse rumo. Vamos todos, mulheres e homens. Vamos de Ciro Gomes. O único que está preparado. Prá desmanchar o mal feito. Prá consertar esse barco. Fazendo o que é de direito. Retomando o crescimento. Investindo no trabalho. Apoiando o brasileiro. Desprezando o estrangeiro. Que aqui só pensa em lucrar. Arranjando mais emprego. Prá quem precisa trabalhar. Não tem Garotinho que dê jeito. Não tem Serra prá subir. Não tem muro prá pular. É melhor sair da frente. Pois o próximo presidente. Já começa a aparecer. E o candidato em primeiro. Já começa a descer. Pela Serra da pesquisa. O que não é novidade. Pois na hora da verdade. Todo mundo nele pisa. Lula lá e Ciro cá. Como nosso presidente. Já encosta no primeiro. Para alegria da gente. O futuro a Deus pertence. Mas se pode adivinhar. Nessa próxima eleição. O resultado tá na cara. É Ciro certo e certeiro. É Ciro Gomes o primeiro. É nele que eu vou votar.
Adaptação para homenagear um dos candidatos favoritos.
Domingos Oliveira Medeiros