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Cordel-->Bruxa feia e chifruda II -- 04/08/2002 - 17:29 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E não é que ela veio
Com uma saia curtinha
Mostrando tudo que tinha
Aquelas coxas de fora
Um dourado de aurora
Sinuosas como um rio
Ainda me chamou de tio
A fuxiqueira da vizinha
Que um dia será minha
Numa longa tarde de estio

Ela não serve pra santa
É sem vergonha e faladeira
Passa dizendo besteira
E sua voz se agiganta
Potente como jamanta
E leva tudo por diante
O sonho de ser amante
Cai de cima da terra
Pois a sua língua ferra
Qualquer volúpia picante

Ela passou do meu lado
Na calçada da minha rua
Com aquele andar de perua
Me deixa apalermado
O seu cabelo aloirado
Me enche de fantasia
Sonho de novo com a orgia
Mas eu sei que bruxas "hay"
E sou igual ao meu pai
Muito avesso a bruxaria

E o sonho se perdeu
De uma tarde de afagos
Nem que venham os reis magos
Não quero aquela chifruda
Bruxa feia e melenuda
Com um traseiro “bagual”
Que volte para o seu varal
Não tenho nada com isso
Recolho o meu caniço
E esqueço a bruxa sensual

Bruxa feia na usina Cordel.
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