----- Sem defender ou atacar, comentando apenas, caro Vitor Hugo (aprecio o pseudónimo), vou dar opinião sobre o seu crítico texto, que repesco integral para aqui:
De que serve escrever a rimar
se nada tem de popular?
porque chamam de cordel
a este pedaço de máu papel?
Defendem tanto este escrever
na sua forma mais quadrada
que mais parecem querer dizer
que a evolução da escrita está parada.
Cordel não tem que ter rima
tem que ser expressão vulgar
Um rap pode vir ao de cima
e uma trova querer explicar,
tudo tem uma maneira de ser
mas estagnada, custa-me a crer.
dedicada aos fundamentalistas da literatura de cordel.
---- Perdoe, mas, do seu texto, só se aproveita - no meu critério, claro - o seguinte pedacinho:
---- "Um rap pode vir ao de cima
---- E uma trova querer explicar,
---- tudo tem uma maneira de ser".
---- O restante, meu caro, é só asneira, paradôxo e falta de conhecimento básico sobre a designada literatura de CORDEL. Tenha a certeza de que Vitor Hugo não lhe perdoaria a atoarda que decidiu escrever.
---- Cordel é expressão linguística e escrita do povo-chão, aquele que não dispôs de meios para ilustrar-se. É o essencial, mas há muito mais.
---- Todavia, como o mau nunca deve elevar-se ao bom, em 20, atribuo-lhe 11 pelos três plausíveis versinhos que destaquei.
---- Cumprimentos Cordeais (Sem ironia)
---------------- Torre da Guia -------------------
