Puxa-se alavanca:
Quando engrena...
Jorra para os cofres,
escorre para os bolsos.
Se veste de vison...
Passeia em caiamãs:
E degusta chocolate.
Quem saiu do berço,
sempre retorna ao corsário.
Porque comer banana...
Feijão manga e acarajé:
Se há outros valores,
De exuberância cultura:
Àh! Se eu pudesse,
ter acesso a isso tudo...
Porém, minhas virtudes...
Perde-se na multidão:
Quando este verso em prosa...
Trazido pelo vento,
em forma de folheto...
Quando este,
bater a tua porta,
certamente amassarás...
Farás dele um bolinho,
e atirarás pela janela.
Seja do carro,
ou da casa...
Com certeza entupirá,
os canos da tua rua...
Com verme ele voltará:
em forma de H20:
Colado na embalagem...
Com certeza ele vai esta lá.
Reciclado e impresso,
na mesa do teu jantar.