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Cordel-->Ana da Internet, e o grilo falante. II -- 13/08/2002 - 21:34 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ana da Internet, e o grilo falante. II


Autor: Daniel Fiúza
13/08/2002


Sou a Ana, sou um grilo
Eu Sou o ano passado
Pensas que sou aquilo?
Estás muito enganado
Sou aranha que arranha
O amor que te apanha
O resto to teu legado.

O grilo esperto da tela
Sou bonito e elegante
Sendo gato, ou bela
Se achares importante
Sou o fim da picada
O meio do fim do nada
O estouro da vazante.

Posso ser cabra macho
Ou mulher delicada
A decisão eu que acho
Depende duma parada
Cobra que come caçote
Não falo miolo de pote
Dando fio na espada.

Eu Sou Cléo ou Daniel
Sou a Maria bonita
Lampião vem a granel
Todo mundo acredita
No cangaço sou Dadá
Corisco ou Zé preá
João ou Maria Rita.

Sou Marilia de Dirceu
E a estrela que brilha
Tudo que é meu é teu
A vida é uma maravilha
Sou o grilo sem grilo
Faço isso e aquilo
Pulo e rolo na trilha.

Digo que sou Romeu
Posso ser a Julieta
A vida me prometeu
Essa coisa porreta
Sou o rei do absurdo
No meu ego chafurdo
Vendo a coisa preta.

Eu sou a bela e a fera
As tranças de Rapunzel
Sou a rainha megera
Um soldado no quartel
Vim do inferno de Dante
Brilho como diamante
Sou o doce do teu mel.

Eu sou a gata e o rato
Rugindo sou um leão
O frio cálculo exato
Uma gueixa no Japão
O prato que cê cuspiu
A sombra que te cobriu
Sou a fé da tua oração

Sou a maga patológica
Também o mago Merlin
Na vida nada tem lógica
Não sabes nada de mim
Sou o peso na balança
A gordura da tua pança
Posso ser bom ou ruim.

Ninguém entende a mulher
O homem é bem previsível
Descubra o que ela quer
Que a gente faz o possível
Se compare no espelho
Com gato, pato ou coelho.
O resultado é incrível.

De dia posso ser homem
Ou mulher ao escurecer
Grilo do dia é meu nome
Ana da noite é lazer
Como grilo sou maldade
Ana é só felicidade
Desmancha-se em prazer.

Sou o grilo Cinderela
Um belo adormecido
Eu me faço de donzela
Sou o rei prometido
Tenho bafo de dragão
A vida na minha mão
E mais o sexto sentido.

Sendo a fada sininho
Ou o valente Peter Pan
O nunca é meu caminho
A verdade é minha irmã
Vendo cravo e canela
Abro a porta e a janela
Minha mente é sempre Sã.

Eu sou o índio Peri,
Na selva sou perigoso
Quando me torno Ceci
Tudo fica mais gostoso
Na tribo sou o pajé
Se pular só com um pé
Viro saci cavernoso.

Encontre-me na telinha,
Como grilo ou como Ana
Ame-me seja só minha
Eu serei sempre bacana
Sou o sabor da tua boca
O gosto de coisa louca
Sou o travo da banana.



Cordel baseado no grilo da Kaká Ueno.




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