LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Cordel-->Oliveiros, o taxista! -- 13/08/2002 - 23:13 (Elpídio de Toledo) |
|
|
| |
Na enorme fila de taxista
Últimos podem ser primeiros
Ele será fim daquela lista
Basta se chamar de Oliveiros
Corrida sai, corrida de alguém
Vem aquele papo que nunca some
Sua rara graça, dele também
E a Chica, sua dona, muito nome
Sempre chamada para provar
Que é Pereira de Jesus no documento
Jamais prestação quis pagar
Isso é coisa que lhe causa o tormento
Se alguém for credor de uma sua chará
Ela pede, encarecidamente, para conferir
Não somente seu nome nalgum crachá
Mas, a filiação que muito ajuda discernir
Geralmente, a Chica sai bem da disputa
Pois, ela é filha de Maria Aparecida
A outra não passa de uma filha da puta
Malvina Pereira de Jesus, convencida
E, nesse papo que consome a corrida
Ele lembra, agora, de virus em computador
Mas, não sabe de que se trata na lida
Cito traça, pra exemplar, em papel de valor
E mostro que tem muita coisa pior
Na hora que a gente vai desligar
Vem mensagem grave, que horror
Dizendo haver um compartilhar
Justamente na hora da consulta ao Banco
Sobre o saldo da poupança a minguar
É assim que você leva susto, maior tranco
Em seu poder, já não posso me aliviar
O fato é que a coisa tá feia
Você tem que seu micro acobertar
A aranha cuida da sua teia
Você não pode mais se acomodar
Fim de corrida, seis paus para lá
Muito agradecido, bom trabalho
Grato pela preferência a me dá
Chego bem na hora e não falho
Últimos serão os primeiros
Basta saber bem calcular
Graça no táxi do Oliveiros
Faz o trivial documentar.
|
|