Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63097 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10354)
Crônicas (22576)
Discursos (3247)
Ensaios - (10632)
Erótico (13587)
Frases (51548)
Humor (20165)
Infantil (5580)
Infanto Juvenil (4925)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141242)
Redação (3356)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6341)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Alan Bique e Lumonê comendo peba na pimenta. -- 30/08/2002 - 01:24 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alan Bique e Lumonê comendo peba na pimenta.


Autor: Daniel Fiúza
30/08/2002


O paudágua Alan Bique
Convidou Lumonê
Para comer um peba
Na pimenta e no dendê
No bairro do Tatuapé
Na casa do amigo Zé
Mode ele conhecer

Acompanhando o tatu
Tinha loira geladinha
Também como opção
Fizeram caipirinha
Ainda coelho assado
Havia frango guisado
E codorna na farinha.

Quando Lumonê chegou
Alan Bique já tava lá
Além do povo daqui
Veio gente do Ceará
Até o pessoal do sul
Veio comer tatu
Com chimarrão e jabá.

Lá pro meio da festa
A cerveja acabou
Lumonê e Alan Bique
No plano B já pensou
Beberam caipirinha
Era só isso que tinha
O resto todo pifou.

Já tinham comido coelho
Que na verdade era gato
E todas aquelas codornas
Eram avoantes de fato
O frango era um capote
De pinga até o cangote
Servira o tatu do mato.

O bicho apimentado
Ensopado no dendê
Todo mundo trubado
Só estando lá para vê
O jabá muito salgado
O pessoal arretado
Chimarrão foram fazer.

Lumonê comeu o tatu
E na hora gritou fogo
A malagueta ardia
Obrigando seu rogo
Para acabar a aflição
Deram-lhe chimarrão
Para ver se dava jogo.

Esse cabra não sabia
Que o bicho era quente
Calibrado do pileque
Tirou a bomba a dente
Na boca virou a cuia
Queimando ele enguia
Aquela água fervente.

Alan Bique se mijava
Morrendo de dar risada
Ficou com dó do amigo
E resolveu a parada
Foi no bar da esquina
Bancando a gente fina
Trouxe cerveja gelada.

A lourinha amenizou
Toda aquela queimação
Na boca do Lumonê
Já lhe dando condição
De pelos menos falar
Pra ele poder xingar
Toda aquela arrumação.







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui