Hoje eu tenho de aceitar
que essa coisa tá difícil,
mesmo os que vêm pra "ensinar",
fingindo que tem juízo,
passam tempo a provocar,
tudo gira em torno disso.
Retaliação vulgar,
muito agito e pouco siso,
vivem uns a se ofenderem,
perdem sono, “viram bicho".
Liberdade de expressão
toma a forma de fuxico,
e tudo de forma velada,
“leveza“ em forma de lixo.
Quando as coisas se procedem,
grosseiras e vexativas,
inda assim é bem melhor,
do que o linguajar ferino,
afinal, nada pior,
que o manipular contínuo.
Que tal permitir que este site
seja livre de domínio,
cresça terra de ninguém,
campo livre e sem destino?
Entrar pra marcar território,
sem ter nada pra dizer,
só vem a cansar os leitores,
que enjoados, dão adeus.
Não dá tempo de se ler,
trabalhos interessantes,
e a cada evasão de escritores,
que procede a cada instante,
retorna o teatro e a “ceninha”,
culpando-se o semelhante.
Ser feliz não é avesso,
de ser tranqüilo e maduro,
pra querer que o outro mude,
transformar-se é mais seguro.
Como condenar as guerras,
que hoje no mundo estão,
se nem os sensíveis poetas,
evitam a ofensa e a pressão?
(e veja que dizem que o fazem
em nome da perfeição...)
Paremos de hipocrisia,
por certo existem questões
internas que têm causado,
no site tanta tensão.
Todos nós trazemos junto,
discernimento e razão;
que tal revertermos o quadro,
quebrando essa maldição?...
Tantas saudades da “Usina”
que entre nós havia então!...