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Cordel-->Vendaval em Sta Maria e no Cordel(revis. e republicado) -- 14/09/2002 - 11:06 (Roberto de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parte I


Daniel Fiúza Pequeno,
e amantes do cordel,
vou contar-lhes o que vi
e o que veio lá do céu
em forma de ventania,
aqui nessa cercania,
o maior sarapatel.

Foi em Santa Maria
depois desse vendaval
muitos perderam muito
da riqueza temporal
em três minutos raros
chuvas, e desamparos,
fizeram o “carnaval”.

Poste caindo em carro
gente pedindo ajuda
casas se destelhando,
foi um Deus-nos-acuda,
de choro com lamúria
e a natureza em fúria
revelando sua muda.

Não fiquei no prejuízo
mas fiquei sem a tv
não liguei a luz de casa
nem liguei o meu pc
o telefone emudeceu
a linha desapareceu
e eu não pude escrever.

Passado o turumbamba,
tudo se organizou,
a luz deu sua graça,
minha casa iluminou,
no Usina acessei,
e o que foi que constatei?
Outro “vendaval” passou.





PARTE II

Outro vendaval passou,
e a calmaria veio
houve outra altercação,
o negócio tava feio,
mas a beleza surgiu,
e humildade eclodiu,
no cordel se fez esteio.

A poetiza repensou,
no ato da meditação,
e em palavras descreveu,
o momento da tensão,
coisa que o sentimento,
vai corroendo por dentro,
mas, chegou à contrição.

Retirei a minha parte
cheia de retaliação
o que prima aqui é arte
que rima co’ educação,
a poetisa agiu direito,
vou lhe dar o meu respeito,
como antes era então.

Uma vez mais eu saúdo,
aos amigos desse espaço,
e a todos, eu convido,
para darem um abraço,
na poetisa Milene,
que num ato tão solene,
desmanchou o nó do laço.


Roberto de Lima e Souza
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