A amiga kaká Ueno
Uma poeta afamada
É também uma teatróloga
E muito conceituada
Denuncia a injustiça
Ela nunca fica omissa
Eita mulher arretada.
Um dia me convidou
Pra algo que dar prazer
Seria no seu castelo
O que ia me oferecer
Ofertou-me o seu kibi
Quem vê a fome exibe
Querendo logo comer.
O cheiro daquele kibi
Já dava água na boca
Tira a gente do sério
Deixa a pessoa louca
Vendo a coisa gostosa
Recheada e apetitosa
A fome não era pouca.
Eu comi aquele kibi
Na maior satisfação
Até excedi na hora
Agi sem educação
Comer o kibi da kaká
Coisa melhor nunca há
Nem aqui nem Japão.
Até então não sabia
Desse kibi tão gostoso
Que a kaká me ofereceu
E eu achei maravilhoso
Comi aquele kibinho
que me deu com carinho
Num dia muito pomposo.
Confesso nunca comi
Um kibi melhor que o dela
Era muito especial
Descia bem na goela
Eu Sempre pedia mais
Nem parar era capaz
Comia feito uma fera.
Ainda hoje me lembro
E sempre vem a vontade
De comer aquele kibi,
pois dele sinto saudade
Quem sabe em outro dia
Kaká me convidaria
Espero com brevidade.