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Cordel-->Cordelista de Primeira Viagem -- 10/10/2002 - 16:43 (Roberto Cursino de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando escuto alguém falar:
"Quem faz cordel uma vez
Nunca mais pode parar!"
Quero entrar pra este time
E dele não sair talvez.
Sendo ainda aprendiz
Ainda não sei cordelar
O pecado aqui se redime
Rimando no diz-que-diz.
Não sei quantos versos tenho
Que na estrofe colocar
Não sei pra rimar um linha
Quantas tenho que pular
Por isso meus versos ponho
Num comprido "lingüição"
As rimas assim vão saindo
Na maior improvisação
Quem entende da arte, suponho,
Ri da minha ignorância:
- Deixe disto, canastrão!,
- Largue desta petulância!
Aos donos da arte peço:
- Me dêm uma força somente
Me ensinem o caminho
Da criação e do repente.
De tanto procurar rima,
Acabo ficando careca
Ainda não achei o "clima",
Rimo Eca! Com meleca!
Difícil é achar assunto,
É preciso inspiração,
Chamar morto de presunto
É coisa de bestalhão,
Achar a rima correta
É coisa de espertalhão.
Achar a verdade concreta
É coisa de sabidão.
Está na hora de parar
E pras "Feras" pedir perdão,
Me perdoe mestre Egídio
Se depuz contra o cordel
Milene, me dê subsídio
De melhorar meu plantel
Mestre Rubênio, me diga:
Se é preciso entrar na briga
Pra se sair vencedor,
E diga senhor Domingos,
Se eu preciso mesmo é de treino
Ou se devo desistir,
Nunca serei Tanajura
Nem Manezinho de Icó,
O que eu quero é soltura,
Poder levantar o pó.

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