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Cordel-->Em defesa dos poetas da Usina: PAU NELE! -- 21/10/2002 - 12:07 (Roberto Cursino de Moura) |
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Não preciso nem dizer
De que jeito é sua fuça,
Nem adianta se esconder
Pois é sua a carapuça.
Não se transforma em poeta
Pois poeta já vem pronto
Mas sempre aparece um pateta
Querendo aplicar um conto
Eu contarei o milagre
Mas não contarei o Santo
Minha arma não é sabre
Nem meu verso acalanto
Tem gente que chega atirando
Em tudo que vê pela frente
Sai machucado o Fernando
E o cara fica contente
Chegou todo cheio de pose
Não deu mole pra ninguém
Deu em si mesmo um close
Achando que era alguém
Tentou acertar na Milene,
E na querida Maial,
Despertou a ira perene
De Rubênio, o maioral.
O Domingos então, nem se fale,
Soltou-lhe os cachorros em cima,
Domingos, isso não vale,
O cara é ruim de rima.
Manezinho cordelista nato
Nem sentiu a agressão,
O que veio do "pato"
Não afetou a tradição
Lili, uma flor de pessoa,
Está de férias a passear,
Tome cuidado, coisa a toa,
Na hora que ela voltar.
Nem falo dos outros poetas
Que você afrontou,
Se eles lhe apontam a seta,
Adeus! Você se findou.
Como bem disse o Domingos,
Isto aqui é um vespeiro,
Se mexer com meus amigos,
Vai se ferrar por inteiro
Afinal, escute bem,
Deixe de se canastrão,
Quem nasceu para vintém
Nunca chega a tostão.
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