Ficarei com minha dor,
no silêncio do temor,
aguardando que um dia,
desperte o teu amor.
Contemplando um tempo,
o tempo que já passou,
aguardando o recomeço,
espero que chegue este dia,
sem demostrar o que sinto,
passo dias de angustia,
uma dor que é só minha,
que doe dentro do peito.
Então lembrarás que te amei,
espero este dia chegar,
deita-te e lembra-te,
encosta tua cabeça,
no trevesseiro de dormir,
recorda-te como homem,
que foate amado, e adorado por mim.
Amar é sofrer,
digo isso porque sei,
estou sempre perguntando,
mas... Ninguém responde nada,
os amores que eu tive,
terminaram sem querer,
sem brigas sem desavenças,
não me dizem o que setem,
fico sempre sem saber.
O que foi que aconteceu?
Não sei onde esta doendo,
são tantos os lugares,
não sei se superarei,
este tombo de amor,
poeta é diferente,
só ama não é amado.
Desconheço meu destino,
como devo prosseguir,
para que alguém me ame,
sou carente e sou terna,
sou amavél e moderna.
Quando digo que o amo,
logo ficam preocupados,
e antes que eu perceba,
lá se foi o meu amado.
Será medo do amor?
Ou medo de ser amado?
Quem sabe, de ser cobrado!
Porque será que se foi?
Se não pedi nada em troca,
estou eu sozinha aqui,
batendo na mesma tecla,
tentando achar um jeito,
e quem sabe alhum defeito.
Assim como na guerra,
terá que sobreviver,
só pode falar de amor,
quem deste mal já sofreu,
se não passou por isso,
então nào pode falar,
nem ao menos se expressar.
Só fala de amor quem tem,
ou que um dia já o teve,
da concelhos também não,
porque disso não sofreu.
Sim! Ele apareceu~,
não trouxe nem argumento,
nem mesmo o entendimento.
Separando as idades,
vejo que é tudo igual,
desde o moço ao mais velho,
e são todos tão singelos...