Também estou alegre
Em falar de ecologia
Pois adoro a natureza
E defendo a cada dia
Deus fez tudo perfeito
Deu a nós o direito
De usar com sabedoria.
O mal de certas pessoas
Que por causa do progresso
Vai acabando com tudo
Estragando o que está perto
Veja só a piracema
Os peixes no seu esquema
Seguiu seu caminho reto.
Mas por falta de oxigênio
Que não tem n’alguns rios
Onde os esgotos das fábricas
Derrama o veneno vil
Os peixes sem desovar
Morre por não respirar
O ar que dali sumiu.
Se as fábricas deste país
Não forem fiscalizadas
É certa a continuação
Das mortandades danadas
As descargas do progresso
Nos mostra o retrocesso
Dessa gente desenfreada.
A quantidade de peixes
Que morreram sem o ar
Quantos estavam na desova
Indo a procura de lugar?
Ia subindo rio acima
Não sabendo da sina
Que no rio ia encontrar.
Quantos milhões de peixes
Deixaram de nascer!
Quantas bocas famintas
No futuro iam comer!
Por causa da poluição
Ficou a população
Sentindo o peixe feder.
Alguns que ainda salvou
Ficou ali contaminado
Vem o homem com o anzol
Fisga o bonito dourado
Então ele saboreia
Nem percebe a coisa feia
Mas já foi contaminado.
É o progresso engolindo
As coisas boas da gente
É o agrotóxico arrasando
Com o nosso meio ambiente
Por causa da ganância
Está esta traficância
Acabando com a semente.
É uma falta de respeito
O que fazem aos animais
Aqui na minha região
A perdiz não canta mais
São vários os fatores
Muitos são os predadores
Desde os nossos ancestrais.
Falaremos sobre ecologia
Talvez pra conscientizar
Este mundo conturbado
De seres querendo sugar
O que a Mãe Terra oferece
Rogo nas minhas preces
Para o Homem não devastar.
Abri o seu e-mail
Vi seu álbum, gostei!
Sobre o retrato de Letícia
Confesso-te, gamei!
És mesmo vovô coruja!
Que esta vontade não fuja
Um dia também serei.
