Ao grandessíssimo filho da luta cordelista, honrosamente em greve activa, Manezinho do Cocó, inesquecível poeta de WC, para que não cesse de banhar-nos com o seu precioso produto anal.
Manezinho, oh primoroso,
Poeta exímio, gentil,
Do Cordel e do Brasil,
Dos vates o mais gostoso,
Teu verbo delicioso
Em versos de mor valor
Revela o esplendor
Dos arautos do Icó
E mesmo a fazeres cocó
Dás prazer e lauto gozo.
Teu pai, poeta famoso,
Tua mãe, nobre poetisa,
Artistas d alta divisa,
Gesta dum filho ditoso,
Humilde, nada vaidoso,
Mas de grande sapiência
E subida inteligência
Nos ânus da literatura,
És, oh vate, a criatura
Que surpreende a ciência.
Teu verso tem a prudência
Que enleva a sensatez
E rejeita a estupidez
Dos mestres da indecência;
Pleno de clemência
E de virtude total,
No Brasil, sem igual,
És dos filhos do Icó
O que melhor faz cocó
E nunca nos cheira mal.
No Cordel... És tão legal
Que causas inspiração
Aos amigos de eleição
Que te dão o pedestal
Em devotado louvor
Da tua enorme grandeza
Porque gostam concerteza
Do sublime cocó
Que tu fazes no Icó
Sobre a língua portuguesa.
A Usina por gentileza
E sério reconhecimento
Vai erguer-te um monumento
De perdurante certeza
À sui generis beleza
Do poeta do Icó
E oferece-te, tão só,
Para uso infinito
Um grande e belo penico
Para tu fazeres cocó.