Que encontro tão bonito
Lá no Espírito Santo
Na casa de Jorge Ribeiro
Este primo é um encanto
Nos deu toda alegria
Que senti naquele dia
Como o rei lá no seu canto.
Mestre Egidio encontrei
E nos doou o amor
Além de recitar poemas
Nos deu aulas de haikidô
Digo pra vosmicê
Nos ensinou karatê
E também o Kendô.
O mestre é bom demais
Perdeu quem não compareceu
As aulas de humildades
Que este mestre nos deu
Foi o meu grande prazer
Que repito pra você
A despedida doeu.
E o Daniel Fiúza
Este tem muito valor
Saiu lá de São Paulo
Pra dividir seu amor
Jamais irei esquecer
De novo repito a você
Que feliz hoje estou.
Até dançou para nós
Demonstrando sua alegria
Nós estávamos felizes
Neste abençoado dia
Foi em doze de janeiro
No lar de Jorge Ribeiro
Que reinou esta harmonia.
Encontrei também por lá
Uma surpresa da melhor
Quem telefonou pra lá?
O Manezim de Icó
Cabra bom e descente
Esse tem sangue de gente
E não gosta de qüiproquó.
Conversamos o dia todo
Todos num só pensamento
Sorrimos e abraçamos
Amamos sem fingimento
A Deus eu agradeço
Não sei nem se mereço
Tanto amor num só momento.
Naquele pequeno mundo
Na sala do computador
Falamos com Rubênio
Que nos transmitiu amor
Recebemos cordel ali
Dos que não puderam ir
Para esta estação da flor.
Mas todos estavam presentes
Lá ou em pensamento
Torcendo para que a amizade
Reinasse no momento
Estes encontros podem crer
Torno falar pra você
Não me sai do pensamento.
Também não posso esquecer
De uma pessoa de lá
Que do Jorginho é o esteio
E que sustenta o seu lar
Ângela é o seu nome
Não lembro o sobre nome
Da alma espetacular.
No terraço lá do prédio
Churrasco marcava o dia
Da carne que eu levei
Pra festejar a alegria
A turma do Jorge Ribeiro
Foram bons companheiros
E tiramos fotografias.
Com os cordelistas juntos
Os fleshes alumiavam
Pra documentar a festa
As máquinas fotografavam
Nesta vida ilusória
O encontro ta na historia
Nos abraços que agente dava
Na hora da despedida
No lar de Jorge Ribeiro
Peguei minha gaita de boca
E toquei prus companheiros
Foi uma bela canção
E depois de apertar as mãos
Peguei o ônibus ligeiro.
Ainda vi os amigos
Acenando dando adeus
Que bonita recordação
Daqueles abraços seus
Então o ônibus partiu
E lá na curva sumiu
Apertando o peito meu.
Não tem dinheiro que pague
Uma amizade sincera
Como são lindas as flores
Na estação primavera
Comparo com os cordelistas
Que fez parte desta lista
E a todos que ali tivera.
