Os povos se desembucham
quanto mais engolem bucha.
Por aqui, todos se murcham,
somos da terra da Xuxa.
Deputados satisfeitos,
senadores a nadar,
já estão todos eleitos,
podem bem aproveitar.
Juizes e promotores
equilíbrio também dão,
como os vereadores:
fazem cada buracão...
Torcemos pelo mocinho,
qual nas velhas matinês.
O filme do rapazinho
é direto, vem de vez.
Raspamos nossos bigodes
pra não sermos confundidos.
Os caras parecem bodes
e, por isso, são bandidos.
Os bilhetes já pagamos
e temos entrada franca.
Como sempre torcer vamos,
o mocinho bota banca.
Como é um seriado,
escolhemos o horário.
No salão refrigerado
vemos o grande cenário.
A bomba cai lá e lá,
e cogumelo levanta.
Aqui é só bar e bar,
e futebol que encanta.
Por falar nisso, cê viu?
A defesa são-paulina!?...
Vampeta lançou ao Gil,
Jorge Wagner fez de fina...
E, por falar em Vampeta,
durante o intervalo,
coisa no Golfo tá preta,
não se vê nenhum cavalo.
Coisa lá tá russa, hein?!
Só dão sob míssil certeiro.
Ninguém ouve mais ninguém,
qual forró de brasileiro.
Cai uma bomba por lá
e vemos o prédio cair.
Um forró começa cá
e ninguém pode dormir.
Lá o petróleo já paga
o prejuízo sem conta.
Polícia cá não apaga
o som que alguém aponta.
Melhor assistir à guerra,
submisso, e sem reclame.
Estamos em firme terra,
e sem cerca de arame.
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O.K., LULA, USTED VENCIÓ! UND JETZT? 496, até agora
Boa noite romântico