LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Cordel-->Timoneiro -- 04/04/2003 - 21:05 (Elpídio de Toledo) |
|
|
| |
Clique ali===>>> Tim e Edite, a amante-aluna...; Negócios do Tim
A discussão genuína
é relação agradável,
como aqui, neste Usina,
a coisa mais sociável.
O diálogo é fino,
pura negociação.
É gente de muito tino,
predomina a razão.
A conversa é intensa.
Quer beatificação
quem, com a sua presença,
inicia discussão.
Afinal, a conversão
de diabo para santo
precisa de oração.
Que seja, em qualquer canto!
É por isso que eu abro
sempre um papo com Tim.
Não chega a ser macabro,
pois inda não lhe dei fim.
Mas, um dia eu acabo
com esse sujeito vil.
Eu lhe pego pelo rabo
e o lanço num covil.
Ele mancha o Usina
com sua intromissão.
Pena que ninguém atina,
enviando sugestão.
Uma faca deixa pista,
tiro faz um barulhão.
Veneno dá jornalista
e eu vou para prisão.
Tenho melhor solução,
que já venho matutando.
Dou passagem d" avião
e deixo ele pescando.
A cobra, de quatro presas,
encomendo ao João
pra, quando em águas-tesas,
ela surgir no barcão.
Aliás, não sei por quê
que o povo não aprende.
Não é pra desmerecer,
mas meu modo bem atende.
Pista não deixo, nenhuma!
É morte por acidente!
Desejo que ele suma
como um imprevidente.
Hoje ele acordou
e chamou a empregada.
Disse que ontem sonhou
que levou uma facada.
A Zezé interpretou
tudo do sonho sonhado.
Ela já antecipou:
__Um está encomendado!
É assim que eu resolvo,
discutindo no telão,
navegando como polvo,
na maior educação.
Não mostro cobra na tela,
nem faca e nem fuzil.
Fecho a minha janela,
divulgo pra trinta mil.
|
|