Pra ser um intransigente
reacionário, sem fé,
o homem é dependente
do ver perverso até.
Mas o efeito perverso
não é assim tão ubíquo.
Há, também, o pensar terso,
bem maior que o iníquo.
O Iluminismo viu
torções na previsão.
Qualquer um, que agiu,
gerou efeito mais são.
Há os desintencionais.
Descrevê-los__ é missão
das Ciências Sociais__,
quão indesejáveis são.
Se há perverso efeito,
é caso especial,
extremo, do imperfeito.
No prever, falha total.
Óbvio isso nos parece.
Pra ocorrer o oposto,
um agir qualquer carece
do erro de quem tem rosto.
Cientistas sociais
se deliciam com isso,
fazem-se de geniais
pra sentirem-se com viço.
Ou então, com arrogância
retratam comuns humanos,
repletos de ignorância,
fazendo-se de decanos.
Fazem da sua missão
estorvo fácil demais,
reduzindo previsão
ao oposto, nada mais.
Sendo mera variante
do advir involuntário,
este efeito gritante
vicia o missionário.
Efeitos involuntários
eram bem compreendidos
como incertos fadários,
pensares inexauridos.
Mas, fogem da liberdade
os arautos do perverso
com a visibilidade
única d"um universo.
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