Bravo te, caro RUBENIO,
por ser mais um cearense,
que chega na terra alheia,
estuda, trabalha e vence,
igual tu, que tens vencido
no torrão Mato-Grossense.
Sinto que, pelo destaque,
seu talento, se nivela
ao de Fagundes Varela,
de Casimiro e Bilac,
a Honoré de Balzac
ou Terêncio, na comédia;
ou Shakespeare, na tragédia!
Meu caríssimo RUBENIO,
as suas notas de gênio
estão acima da média.
Mas, quem estuda é assim,
da perfeição se apropínqua,
não existe estrada ruim
e nem estação longínqua;
e, se adicto à cultura
poética e literatura,
espontânea e natural,
além de opulência e título,
tem reservado um capítulo
na história universal.
Eu também sou quase assim,
chego até ficar exausto;
nem Goethe escrevendo “FAUSTO”
se esforçou igual a mim !
Abro mão de alguns prazeres,
sob o pálio dos dizeres
do grande sábio dos ÇÁQUIAS,
o famoso ÇAQUIA-MUNI,
embora não fique imune
das degradações terráqueas.