Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63235 )
Cartas ( 21349)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10683)
Erótico (13592)
Frases (51758)
Humor (20179)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4949)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141311)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6356)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Ponto Final... E fico na expectativa !... -- 25/04/2003 - 12:42 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É tão bonito ceder por amor à causa dos inocentes!
            
              
 Em casa alheia... Meu bem
 O amor queira ou não queira
 No tempo que o lugar tem
 Dá-se em louvor à bandeira!
 

PONTO FINAL !

Meu cordel fio a fio
Torcendo e retorcendo
Com palavras vou tecendo
Como se fosse o pavio
Do círio que desafio
A dar mais luz à função
De trabalhar o condão
Que exprime o sentimento
Com poesia e talento
Em vigorosa oração.

Todos nós sem excepção
Com mais jeito ou menos jeito
Podemos fiar do peito
Um cordel com paixão
Em desabafo à feição
De sana pedagogia
Mas a estranha mania
Da pertinaz concorrência
Soçobra na indecência
De palavras de má cria.

Quando alguém com ironia
E intenção positiva
Coloca a chama mais viva
Ao cordel que desfia
Logo outrem vem e afia
A linguagem da inveja
Só porque apenas deseja
Envaidecer-se e mostrar
Que também sabe rimar
Gagueja com salvo seja.

A farsa de quem moteja
Pretendendo a humilhação
Da seiva que vem do chão
Até à taça em bandeja
Só prova que se enseja
No que fácil lhe parece
E não sabe ou esquece
Que à lauta mesa dum rei
Um bobo obriga a lei
A rir-se do que padece.

Se algo há que m entristece
E me deixa desolado
É o gratuíto estado
De quem maneja o insulto
Presumindo que é culto
Não respeitando sequer
A condição de seu ser
Nem honrando a tradição
Da herança e da lição
Que nunca soube aprender.

Poesia?! Pois... É ter
A alma desinibida
Como pluma da vida
Ou bisturi de bem querer
Para afagar com prazer
As palavras que retratam
Os actos que nos maltratam
Ou elevam dia a dia
Condenando a hipocrisia
Aos que dela não se fartam.

Os raios todos me partam
As cordas à minha lira
Quando tocar a mentira
Face às verdades que matam...
Pois todos que não acatam
A imposição natural
Cedo ou tarde, bem ou mal
Acabam a soletrar
A palavra elementar:
Nada... E ponto final!

Torre da Guia 

 
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui