Estrela da minha vida
-oh, doce constelação!
vim trazer essa cantiga
do braseiro do sertão
Meus olhos não tem mais chuva,
nem meu peito pede ação,
já sei que não tem mais cura
essa dor no coração.
Nem bem eu pedi arrego,
demonstrando essa paixão,
minha flor foi de fininho,
saindo na contra-mão.
Nem Cícero, o meu padrinho,
entenderia a razão,
de eu ser tão escorraçado
e ainda ter a pretensão
de tomar você nos braços,
embargado de emoção.
Acho eu que só um jeito,
resolveria a qüestão,
vou pedir pra Dom Fiuza
retratar essa afeição.
Os seus versos,com certeza,
vão jogar você no chão
- recolherei a princesa
selando uma bela união...