Meu nome é Antonio Caldas,
Brito, e existo de fato,
Porém na usina sou
O Chato Piolho-Chato
Que protegendo a usina
Homem, mulher ou menina,
Xingo, ofendo e detrato.
E nunca deixo barato
Quando persigo uma meta
Embora pesando bem
O que a ação acarreta,
Não sou agressor gratuito
Mas sempre ajo no intuito
Que no fim tudo se acerta.
Não sei se a maneira é certa
De se combater os maldosos
Que procuram destruir
Os espaços maravilhosos
Que Waldomiro criou
E altruista Liberou
Para os menos talentosos.
Pois os deveras famosos
Por aqui nem aparecem
Teem o apoio da mídia
Em tudo de que carecem,
E entre nós, simples mortais
As discórdias mais e mais
Desabridamente crescem.
Hão muitos que não merecem
Jamais sofrer reprimenda,
Mas existe o contumaz
Que fomentando contenda,
Mesmo sendo admoestado
Nunca sente-se abalado
É ridículo, e não se emenda.
Nos olhos tem uma venda
Como uma mula mascarada
Que só enxerga prus lados,
Prá frente nunca vê nada
Porquê não pretende ver
Quer apanhar e bater
E disto fez sua estrada.
Eu vou entrar na parada,
Mas venho educadamente
Pedir a estas pessoas
Que agem dementemente
Que mudem o procedimento
Usando comedimento
E agindo decentemente.
Não apoio nenhuma parte
Porque ambas agem iguais
Ficam se espezinhando
Sempre desejando mais
Mas isto é mal exemplo,
Façamos do foro um templo
E não o degrademos mais.
Se ambos se mostram iguais
Na baixaria de momentos,
Sei que são equivalente
Nos vastos conhecimentos
Ambos deveriam parar
Um pouco para pensar
E teriam bons proventos.
Os sábios e os portentos
São exemplos naturais,
Que seus dons poéticos
Agindo como Jograis,
Ensinando e aprendendo,
Dando exemplo e recebendo
Os aplausos dos demais.