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Cordel-->A tese da futilidade III -- 01/05/2003 - 19:04 (Elpídio de Toledo) |
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Clic"ali==>>> A tese da Perversidade
Conforme mudanças surgem,
ou intenções sociais,
é que as teses se urgem
para combates gerais.
A do perverso efeito
surge quente no pedaço,
logo após algo feito,
pra gerar maior mormaço.
Porém, a reviravolta
social e econômica,
quando chega e se solta,
parece bomba atômica
na cabeça de alguém
que pretende criticar.
Muito tempo o detém
pra poder se aventurar
a dizer que os mentores
do real se afastaram,
que cometeram errores,
quando bem a implantaram.
Assim se deu com a França
em sua Revolução.
Evento de tal pujança
teve sua geração
de mentores influindo,
por muito tempo brecando
questionamentos, fingindo
que não estavam pecando.
Mas tal geração sumiu
e, então, a repercussão
formal em tese surgiu
sobre a Revolução.
Seus efeitos são negados
por não serem tão inéditos,
vários planos projetados
eram verdadeiros réditos.
Ganhos revolucionários,
tais como Poder central,
planos agro-pecuários,
já tinham tido aval.
Os direitos do cidadão
em parte já tinham tido
uma grande ovação
pelo regime perdido.
Isso somente visava
dizer que a França nova
de luta não precisava
pra colocar-se à prova.
Entre o velho regime
e o período novo
quase não houve discrime,
era tudo mesmo ovo.
Assim, imenso esforço
da Revolução querida
carregava em seu dorso
uma enorme ferida.
O sangue correu na França
e causou perdas de vidas.
De que valeu a matança
com mudanças repetidas?
Houve quem pôde dizer
que boas revoluções
estão prestes a nascer
do auge das soluções.
Ou seja, futilidade
ocorre sempre após,
quando imobilidade
já resolveu os seus nós.
A Revolução Francesa,
sem caráter pivotante,
foi como sobremesa
da mudança militante.
Diziam que no escravo,
cabeça da liberdade,
aparecia um cravo
contra a totalidade.
Ou seja, que as mudanças
não passavam de cosméticas
ações de amiudanças,
já desejadas, frenéticas.
carece de maior tempo
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