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Cordel-->O Jegue e à mula -- 03/05/2003 - 11:42 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Jegue e à mula


Autor: Daniel Fiúza
03/05/2003

Se tem jegue inteligente
Tem à mula ignorante
Se essa mula é indecente
Com sua traseira elegante
O jegue só lhe dá coice
Quando a paciência foi-se
Por natureza é gigante.

O jegue não pode amá-la
Se pudesse a amá-la-ia,
Pois tudo que sobe desce
Um preá não é cutia
À mula tinha segredo
E Quem tem sente medo
Isso à mula já sabia.

À mula que não tem dono
Quer sarna pra se coçar
Só fica atacando o asno
para poder se mostrar
E quanto mais coice leva
Mais ela gosta e se enleva
Fica doida pra apanhar.

Não tire o jegue do sério
Quele vira um cavalo
Fique no seu ministério
Somente do Romeu falo
Mula não late e nem berra
O jegue relincha em terra
E vai gostando do embalo.

Se à mula tá montada
Sempre digo apei dona
Pode entra sem vergonha
Vai desculpando à zona
Uma mão lava a outra
A mulinha num é potra
Realejo né sanfona.

À mula tá de prontidão
Está sempre preparada
Pra levar fumo do jegue
Cadê ela, bem assanhada?
Se o jegue cata vento
Ela olha o monumento
E Fica impressionada.

A mulinha anda no brejo
O jegue no seco anda
É jegue mais não é besta
Aprendeu com urso panda
Quando faz calor na rua
O jegue na bunda sua
Quando à mula se manda.

Nas veredas de um jegue
À mula caminha dentro
Mas isso é problema dela
Salsinha não é coentro
Se a mão trabalha demais
Fica que é só calo atrás
Na Periferia ou centro.

O rio com mula-piranha
Jegue só nada de costa
Onde à mula se banha
Molhada ela fica exposta
Monta no jegue mandona
Eu digo não apela dona
Nem de água ele gosta.

Mula apressada come cru
No banho de mar chovendo
Como diria Oscar Brito
Eu prendo e arrebento
Agora pra terminar
Despeço-me vou-me já
Pois sou um jegue atento.


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