Nossa usina de letras
Que nos dá tanta alegria
Onde fiz bela amizade
E que alegra nosso dia
Tá virando o escambau
Só gente quebrando o pau
Já tá me dando agonia.
Se perdem na baixaria
Só furdunço e agressões
Um xinga o outro rebate
Às vezes com palavrões
Quem perde é o leitor
Pois rebaixa o escritor
Muito abaixo dos tostões.
Tendo muitas condições
De escrever coisa boa
Fica escrevendo bobagem
Agridem toda pessoa
Abusam da liberdade
Com coisa sem qualidade
Escrevendo coisa à-toa.
Assim o usina destoa
Foge dos objetivos
Vira uma praça de guerra
Briga até sem motivos
Adulto vira menino
Seriedade é desatino
Nem parece seres vivos.
Cada um com seus motivos,
Mas é soberba na certa
Orgulho e petulância
O ódio que lhe desperta
Quem antes era um amigo
Hoje é um grande inimigo
Deixando o ego em alerta.
C´a tristeza descoberta
E o coração sangrando
No pacto que foi rompido
E os amigos se matando
Fico triste envergonhado
Pois sempre volta o passado
De gente se difamando.
Ninguém aqui tá gostando
De ver o usina perder
Um monte de escritores
Se indignando de vê
Leitores que vão embora,
Porque cada dia piora
E coisa ruim ninguém lê.