Querido Amigo Almir Filho,
Adorei tuas boas vindas
Com alegrias infindas
Uso meu estro sem brilho.
Para juntar-me ao estribilho
Dos que te louvam, e tento
Aproveitando o momento
De autentica alegria
Fiz pequena apologia
Louvando-te o talento.
Quando faço meu intento
De Cordel ou poesia,
Faço com muita alegria
Porém às vezes, lamento,
Pois igual ao pó no vento
Se vai a boa intenção
E quando a decepção
Atinge-me, me comovo,
O meu trabalho removo
E entro em hibernação.
Atinge-Me a desilusão
Ao ser mal interpretado,
Não sou mal intencionado
Tampouco sou canastrão,
Antes amo como um irmão
A quem dedico amizade,
Não pratico a falsidade,
Nem ajo de modo escuso,
Procuro fazer bom uso
De minha capacidade.
És um amigo de verdade,
E por que achas que deves
Vez por outra me escreves,
Regando esta amizade,
Quando vais, deixas saudade
Se voltas, é com maestria,
Por isto é grande a alegria
Que tuas boas-vindas trazem,
E como os amigos fazem,
Enches-me de euforia.