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Cordel-->A tese da futilidade IX -- 24/05/2003 - 11:58 (Elpídio de Toledo) |
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Clic"ali ==>>>> A tese da Perversidade
Planejadores são vistos
como maus maquinadores
astutos, também, calistos,
falsos, arruinadores.
Agem buscando receitas,
o povo espoliando ,
fazem extrações perfeitas
de recursos pelo mando.
Alega o promotor
do ver da futilidade
que qualquer reformador
age com sagacidade
e com engenhosidade,
motivos particulares
dão em ingenuidade,
batutando seus levares.
De vento em popa vai
a tese, "desmascarando",
"expondo" tudo que sai,
o contraste demonstrando,
entre os belos projetos
democráticos, sociais,
e resultados abjetos,
facciosos, dissociais.
Só que o seu argumento
irrompe cedo demais,
contra um belo evento
que dá primeiros sinais
de mal funcionamento,
por bloqueios ou desvios
de quem tem outro intento.
E surgem os desvarios:
fazem rápido juízo,
não levam nada em conta.
Dane-se o aprendizado
social, melhor afronta
quem desdenha o acúmulo
da boa experiência.
Correções vão para túmulo,
vale mais a excrecência.
Mas, cientista social,
um homem que bem reflete,
não entra em carnaval
de escola sem confete.
Vê a sociedade
e os seus reformadores
com sã inconformidade,
auto-avaliadores.
Tese da futilidade
nunca sabe de si mesma,
não mostra seriedade,
faz efeitos de pantesma.
Não pára no apontar
os deslizes da reforma,
quantos ouvintes ganhar
melhor para plataforma.
Cria tensão e história,
numa dinâmica vil,
auto-realizatória,
refuta com anafil.
Assim surgiu o fascismo,
queimando belos intentos.
Mas seu próprio organismo
faz nascer novos eventos.
Rainha-camaleão
acaba qual ativista,
sofre tal transformação,
que não se vê mais a pista.
Frieza e zombaria
são seus tons iniciais,
fator de democracia
com seus atos abismais.
Mal acabo de versar,
surgem regras pra torcer:
o estatuto no ar,
malversação a gemer.
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