FOGO PEITO A PEITO 
D aço que fosse meu peito ou até nem fosse nada a lança fera lançada apanhou-me todo a eito lés a lés e num trejeito vi minh alma decepada. Meu corpo largou a espada e pelo sonho desfeito deslizou até ao leito da náusea desesperada morte viva ensanguentada de pena e de despeito. A raiva tomou-me a jeito numa carícia soprada sacudiu-me delicada e num abraço estreito alentou-me o dom perfeito pra reagir à embuscada. Em fé retomei a espada e a lança do preconceito pela revolta em preceito numa volta relançada impeli-a em dobrada força de irado proveito. Supremo guerreiro eleito de minh alma desolada a glória assolapada entre as sombras do pleito arruma agora o defeito sob a noite iluminada. Postos em cena tomada pelos assombros do feito orgulhosos do efeito na plateia assombrada entre enorme pateada... Fomos fogo peito a peito! Torre da Guia
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