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Cordel-->A tese da ameaça VII -- 08/06/2003 - 20:08 (Elpídio de Toledo) |
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Clic"ali ==>>>> A tese da Perversidade
No século dezenove
o progresso econômico
todo o País já move,
e um argumento cômico
surge com os oponentes:
novas mudanças sociais,
ou políticas, são entes
que não são essenciais
para continuação
do técnico crescimento,
seriam a destruição
do obtido incremento.
"Sufrágio universal
obnubila o progresso!"
Era prejudicial
ter-se voto em excesso.
Mas, na segunda metade
do século dezenove,
a nova realidade
os conservadores move.
Querem voto ampliar,
um enorme contingente
de votos amealhar,
com massa mais abrangente.
Os liberais reconhecem
que dessa massa virão
conservadores que tecem
sua substituição.
"Os homens, quanto mais pobres,
são mais influenciados
pelos ricos e mais nobres,
de pensares conservados."
Na Itália, Mosca vê
voto de analfabeto
muito fácil de obter
por semifeudo seleto.
Disso mais resultaria
um reforço de domínio,
perda de cidadania,
por meio do escrutínio.
Mas, se reforma não há,
maior perigo ocorre,
melhor deixá-los votar,
pelos menos, ninguém morre.
Sabem dirigir a massa
para inócuos canais;
sem tumultos ela passa,
sem greves e algo mais.
Lei, ordem e liberdade,
agora, ficam em paz,
a reforma, em verdade,
é providência assaz.
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