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Cordel-->História do Brasil contada por Zé Limeira -- 04/07/2003 - 18:45 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
História do Brasil contada por Zé Limeira

Autor: Daniel Fiúza
04/07/2003

O Brasil foi descoberto
Por um ilustre baiano
Do mar era veterano
Na navegação, esperto!
Seu nome era Gilberto
Em Minas desembarcou
Naquele porto, aportou!
Tinha mais de mil navios
Juntou os irmão e tios
Mais Caetano e seu vô.

Chegando naquele dia
Viu o futebol primeiro
Era atlético e cruzeiro
Na final com alegria
Rezaram a ave Maria
No estádio do Morumbi
Que fica no Piauí
Na região centro sul
muito perto de Cabul
vizinho de parati.

O petróleo foi achado
Na serra da Mantiqueira
Foi grande a bebedeira
No que foi comemorado
Até o Assis de Machado
Que por lá era intendente
Um cabra muito valente
Irmão de Zezé Camargo
Que lhe deu aquele cargo
No dia de São Clemente.

O Nerso da Capitinga
Era um dos comandantes
Já tinha chegado antes
Com grande barril de pinga
Veio o povo de Utinga
para aclamar São José
Com Garrincha e Pelé
Jogadores de basquete
Filhos de dona Arlete
Com marques de Itararé.

Velharias derrubaram
Em nome da monarquia
Foi com grande alegria
Que os comunas voltaram
Só exilados chamaram
Chegaram numa caçamba
Alegres dançando o samba
Até Getúlio assumir
Reinando foi assistir
Uma rodada de bamba.

Chegou à época do ouro
Plantaram mais pau Brasil
Velho garimpo sumiu
Por causa desse tesouro
Para evitar um estouro
Mudaram aquele tema
Foram todos ao cinema
Ver uma pornochanchada
Voltaram de madrugada
Lá pra praia de Iracema.

Todos os imigrantes
Que vieram passear
Ficaram para morar
Trazendo um elefante
De terra muito distante
puxado por bicicleta
Só para cumprir a meta
Em diversas pecuárias
Importados das Canárias
Numa transação direta.

O Antonio conselheiro
Foi governador geral
Vivia na capital
Trabalhando de padeiro
Como era engenheiro
Foi contratar o zumbi
Chamou salvador Dali
Foram para Fortaleza,
Mas ninguém tinha certeza
Se anta também é tapir.

O bandido lampião
Chefe desse estado novo
Aclamado pelo povo
Nos votos da eleição
Como o império do Japão
A terra da coca cola
De dia jogava bola
parelho de meu padim
Se fartava de pudim
No recreio da escola.

O primeiro presidente
Dessa nova monarquia
Era Ademir da guia
Vaqueiro muito valente
Um filho de Gil Vicente
Dono de um grande hotel
Fabricante de chapéu
Pescava no Tietê
Sem nada ter pra fazer
Ficava ouvindo Ravel.

Minha homenagem ao mago repentista Zé Limeira. Poeta cordelista, paraibano de Teixeira, criador e inventor do cordel surrealista. Falecido em 1954 e hoje incorporado ao um certo médico, volta a cordelar nesse mundo.
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