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Cordel-->CORDÉ DU ANARFABETU -- 11/05/2001 - 18:26 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
cordé du anarfabetu




autô: daniel fiuza
12/05/2001





eu vivu aki na rossa,
mia vida vou tocandu,
moru niuma paiossa,
ká muié, fios i un manu.

num sei inscrevê dereitu,
inscrevu cum u corassaum
mi perdôi us meus defeitu,
sô un pueta du sertaum.

gostu di fazê puema,
falá sobri koiza bela,
eu nunka fui au sinema,
nem nunka açisti novela.

minha muié e bunita,
taum linda cuma uma frô,
tem no cabelu uma fita,
nu corassaum muito amô.

meus fios vevem coradus,
só toma leiti mugido,
me orguio dos danadus,
eita mininus kiridus.

minha kasinha e mudesta,
e adondi eu vivu filiz,
de noiti fassu seresta,
i os vizinhus pedi biz.

dispois ki sai o luá
i uz mininus drumiu ,
eu çaiu pra namorá,
cum a muié fiku a miu.

ponhei os guri na iskola,
prum dia elis sê dotô,
num kero jogandu bola,
pra nunka sê jogadô.

eu kuidu da kriassaum,
i a muié kuida da kaza,
na rossa eu ganhu u paum,
a nossu deuz damus grassa.

num vemus televisuaum ,
aki num tem energia,
di noiti e só paixaum,
ki nois trabaia di dia.

aki nois cói o ki pranta,
todu nossu di cumê,
nu armossu i na janta,
cumida boa vai tê.

si chegá un vizitanti,
nois acói e trata bem,
nois e catolicu praticanti,
e num despreza ninguem.

nois semus uns caipira,
gente humirde da rossa,
tem genti ki se admira,
nois num sabe uki e fossa.

eu mais meus fios i a muié,
vevemus na filicidade,
nunka ponhamus o pé,
na vida bunita da cidade.

u cordé vô terminá,
cum muita sartifassaum,
torcendu pru povu gostá.
i sinti muita emossaum.







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