No corcel dos ventos eu monto e parto
deixando a saudades para os presentes
apenas notícias mando em repentes
de rimas e versos eu nunca me farto
eu subo e desço, mas nunca descarto!
É mais que uma honra eu aqui estar
pra todas pessoas eu poder mostrar
meu cordel legal só verá quem queira,
Pois vou a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vendo na beira mar.
Um cavalo brabo cê diz que montei
espero ter também amansado o tição
soltando o freio controlo o bridão
o potro que aos poucos eu ali domei
e mesmo se errar, aos menos tentei
Toda firmeza na rima encontrar
pode ter certeza que vou demonstrar
Estás convidado e verás a maneira,
Pois vou a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento no beira mar.
Daniel, agradeço a sua atenção!
Pelas boas vinda que veio provocar
tentando assim o meu nervo acalmar
pra que eu me sinta à vontade então
vou agradecendo com meu coração
tentando não fazer feio ao cantar
se faltar o verso eu vou inventar
não vá estranhar se eu falar besteira,
pois vou a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento na beira mar.
Imito, copio e faço o escambal
mas a prioridade é sempre de criar
rimas e contos sempre vou mostrar
errando e aprendendo, isto é normal,
mas se me insultares eu desço o pau
nunca falarei palavrão de assustar
luva de pelica vou sempre usar
canto em qualquer canto, até gemedeira,
pois vou a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento na beira mar.
Serei um soldado forte defendendo
A literatura não deixo parar
Cordéis, mais cordéis eu vou publicar!
E coisas bonitas eu vou escrevendo
Eu sei que um dia, por fim eu aprendo
e passo esse mote pra outro cantar
mostrando o cordel para quem desejar
na minha poesia pura e verdadeira,
pois vou a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento na beira mar!