O poeta bucólico estava armado...
atirou para todos os lados,
feriu todos no coração,
não poupou ninguém!
Com sua caneta em punho,
sem esquecer a munição,
tinta tinteiro no vidro,
e a bico de pena na mão.
É assim que ele atira,
mata ou dá vida...
Entenda se for capaz,
a cabeça de um poeta...
violento e agressivo,
monstro feio da Cultura...
se vinga de todo mundo,
fica noites acordado,
querendo que agente aprenda...
Mas... aprender o quê?
E para quê?
Ele mostra o caminho...
e diz siga!
Não esqueça os papeis,
a caneta e a cabeça...
Andando neste caminho,
você encontra o lugar.
Olhe para todos os lado,
anote com atenção,
o que se passa contigo,
com o outro e com os amigo!
Não se esqueça que todos eles,
é você no mesmo sentido...
Aprender e aprender,
para não se arrepender.
Agora vá, disse ele,
escrevendo tudo em verso,
se esquecer tudo isso,
é porque não aprendeu:
Agora que esta cumprido,
meu destino vou dormir...
e quando eu acordar,
num plano celestial,
lá de cima eu olhar,
o ser sabido ficou...
Descansarei como um anjo,
Vou sorrir e vou cantar,
Assim mesmo levarei,
toda minha munição
pode ser que lá também alguém venha precisar.
